Patrões devem no Porto<br>mais de cem milhões
No Grande Porto, há mais de 5500 trabalhadores de empresas em falência, aos quais o patronato deve cem milhões de euros, estima a União dos Sindicatos do Porto, que no dia 27 de Abril reuniu, no Largo Tito Fontes, dirigentes e delegados sindicais e outros trabalhadores de sectores atingidos por aquele flagelo.
Do Governo, foram reclamadas medidas urgentes para resolver a dramática situação dos trabalhadores, ligados sobretudo aos sectores da metalurgia, das indústrias eléctricas, da construção civil, das confecções, das indústrias gráficas, dos têxteis e do calçado, que têm sofrido maior número de processos de reestruturação e deslocalização de empresas.
Um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgica e Metalomecânica do Norte apontou à agência Lusa os três exemplos mais gritantes, nestes sectores: a Companhia Portuguesa do Cobre, a Metanova (antiga Metalúrgica Duarte Ferreira) e a Fábrica de Produtos Estrela, abrangendo no total cerca de 700 a 800 trabalhadores.
Muitos trabalhadores, afirmam as estruturas da CGTP-IN na região, estão há mais de dez ou 15 anos à espera de verem resolvidos os processos e receber a dívida (salários e outros direitos e indemnizações), o que deveria ser tempo mais do que suficiente para concluir qualquer processo de falência. Numa resolução aprovada durante esta acção de protesto, reclama-se do Governo Civil que, no uso das suas competências, tome todas as medidas para que o Governo torne possível o recebimento urgente dos trabalhadores. Foi igualmente expresso o protesto contra nova legislação, que deixa de dar prioridade aos salários dos trabalhadores e permite que, com sucessivos recursos, os demais credores consigam com que os processos acabem por voltar ao início.
Do Governo, foram reclamadas medidas urgentes para resolver a dramática situação dos trabalhadores, ligados sobretudo aos sectores da metalurgia, das indústrias eléctricas, da construção civil, das confecções, das indústrias gráficas, dos têxteis e do calçado, que têm sofrido maior número de processos de reestruturação e deslocalização de empresas.
Um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgica e Metalomecânica do Norte apontou à agência Lusa os três exemplos mais gritantes, nestes sectores: a Companhia Portuguesa do Cobre, a Metanova (antiga Metalúrgica Duarte Ferreira) e a Fábrica de Produtos Estrela, abrangendo no total cerca de 700 a 800 trabalhadores.
Muitos trabalhadores, afirmam as estruturas da CGTP-IN na região, estão há mais de dez ou 15 anos à espera de verem resolvidos os processos e receber a dívida (salários e outros direitos e indemnizações), o que deveria ser tempo mais do que suficiente para concluir qualquer processo de falência. Numa resolução aprovada durante esta acção de protesto, reclama-se do Governo Civil que, no uso das suas competências, tome todas as medidas para que o Governo torne possível o recebimento urgente dos trabalhadores. Foi igualmente expresso o protesto contra nova legislação, que deixa de dar prioridade aos salários dos trabalhadores e permite que, com sucessivos recursos, os demais credores consigam com que os processos acabem por voltar ao início.